Nova sede deixa Semasc mais próxima do Cras, porta de entrada de famílias figueiredenses em situação de vulnerabilidade social

Ao lado do Centro de Referência da Assistência Social, sede vai proporcionar maior aproximação entre servidores e famílias atendidas em programas sociais governamentais no município

A prefeita Patrícia Lopes inaugurou nesta sexta-feira (17/5), a nova sede da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), órgão gestor da Política de Assistência Social no município, localizada na rua Calçadão, no centro de Presidente Figueiredo, no andar de cima da sede do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS).

Em seu discurso, Patrícia Lopes disse que o local ainda não será a sede definitiva da pasta, que já tem projeto pronto para ser executado em área própria do município, mas, que a mudança teve por objetivo aproximar os servidores e as famílias em situação de vulnerabilidade social atendidas pelo CRAS – aparelho público que é a porta de entrada das famílias atendidas por programas sociais do governo.

Patrícia Lopes lembrou que hoje cerca de 10 mil famílias inscritas no Cadastro Unido (CadÚnico) do governo federal, totalizando mais de  22 mil pessoas, são atendidas e/ou acompanhadas  pela Semasc em diversos serviços socioassistenciais, dentre estes, destacam-se as atividades socioeducativas e de fortalecimento de vínculos familiares e comunitários ofertados por meio do Centro Municipal de Atenção a Juventude (CMAJ), na sede do município e também na comunidade Rumo Certo, na BR-174 e na Vila de Balbina.

“Ainda não é uma solução definitiva, porque já estamos com projeto pronto para criar um espaço onde as famílias que precisam do braço amigo do poder público, possam encontrar conforto e acolhimento, além de assistência e cidadania. Mas, com certeza, essa nova sede da Semasc vai oferecer um atendimento bem melhor, mas próximo do ideal que desejamos prestar. É no CRAS que essas pessoas buscam o auxílio de que precisam, então, estamos agora bem próximos, e poderemos agilizar a oferta dos nossos serviços”, destacou Patrícia Lopes.

A prefeita fez uma agradecimento especial aos servidores e a secretária Elizania Santos Lima, pela dedicação e espirito público ao lidar com a população em situação de vulnerabilidade e risco social, seja na oferta do auxílio funeral, na entrega do kit enxoval, da cesta básica, ou nos acompanhamentos familiares, oficinas de teatro, dança, artesanato, música,  onde crianças, adolescentes, jovens, idosos e pessoas com deficiência podem se sentir plenamente cidadãos figueiredenses.

“Esse é um trabalho que requer muito amor, doação. Vocês são gigantes. Não tenho palavras para expressar o respeito que eu tenho por essa secretaria. Então, muito obrigado por abraçarem essa responsabilidade. Meu agradecimento a vocês”, afirmou.

A secretária municipal de Assistência Social e Cidadania, Elizania Santos Lima, servidora da pasta, enfatizou que por muitos anos a secretaria não tinha um local adequado, que fosse confortável tanto para os funcionários, quanto para os usuários, mas que a nova sede será acolhedora para os dois.

“Agradeço a prefeita Patrícia Lopes por ter tido um olhar cuidadoso para com a assistência social. Afinal, muitas das pessoas que nos procuram já chegam bastante fragilizadas e ter um local adequado e acolhedor para recebê-los demonstra todo o amor e zelo que esta gestão tem pelas pessoas, cidadãos figueiredenses ou migrantes”, disse.

Elizania Lima  também enfatizou em seu discurso que além do atendimento prestado na sede do município, a cada 15 dias, a equipe da pasta se desloca para as comunidades da zona rural, onde vive cerca de 60% da população figueiredense, nas comunidades às margens da BR-174, na estrada de Balbina e na região das Cacaias, onde está a população ribeirinha.

“O circuito da cidadania, tem nos permitido estar na comunidade, para levar os serviços ofertados na sede, como inscrição e atualização no CadÚnico, Benefício de Prestação Continuada (BPC), emissão de carteiras de direitos, para idosos, estudantes e pessoas com deficiência (PcD), além de documentos como Carteira Nacional de Identificação (CNI), o antigo Registro Geral (RG)”, enfatizou.

Elizania Lima fez questão de destacar o programa Criança Feliz, em parceria com o governo federal, que entretêm e acolhe as crianças das famílias em situação de vulnerabilidade, enquanto pais e mais, são atendidas nas ações do Circuito da Cidadania.

Fotos: Paula Oliveira